Outubro Rosa

Juntos, vamos transformar o rosa em esperança e fortalecer a luta contra o câncer de mama, disseminando informações essenciais sobre prevenção e cuidados para a saúde da mulher.

Para

Você

Saber

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres, mas também é passível de tratamento e altas chances de cura quando detectado precocemente. A maneira mais eficaz de descobrir o tumor ainda no início é na realização do exame de mamografia.

Como se Previnir

Praticar hábitos de vida saudáveis, como alimentação balanceada, exercícios físicos regulares e evitar o consumo de álcool e tabaco, podem reduzir o risco de desenvolver o câncer de mama. Além disso, fazer a mamografia anualmente e buscar acompanhamento médico são medidas importantes para a detecção precoce.

Fatores de Risco

Descobrir o câncer de mama envolve olhar para várias coisas, como a gente age, o ambiente em que vivemos e até as coisas que herdamos da família. Agora, vamos dar uma olhada nas principais coisas que podem aumentar o risco de ter câncer de mama. Vamos entender melhor o que pode contribuir para o aparecimento dessa condição.

Mamografia

A mamografia é o exame que detecta o câncer de mama, aumentando consideravelmente as chances de sucesso no tratamento se o tumor for descoberto precocemente. Se você é mulher e tem 40 anos ou mais e não fez a mamografia no último ano, agente seu exame agora, clique no botão abaixo.

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Separamos cuidadosamente um material de grande importância, visando proporcionar a você uma fonte robusta de informações sobre o câncer de mama.

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Depoimentos

Ao dar voz às experiências das nossas pacientes, esperamos não apenas fornecer informações úteis, mas também criar um ambiente de apoio e compreensão para outras pessoas que possam estar enfrentando situações semelhantes.

Já não bastava o medo da pandemia, daquele momento assustador que o mundo estava vivendo, eu recebi o diagnóstico de câncer de mama, aos 46 anos. O choque foi tamanho, que eu só conseguia chorar e não queria... Leia mais
Lindinalva Lins
Paciente HCP
Descobri o primeiro câncer aos 35 anos. Mesmo tendo outras duas irmãs acometidas pela mesma doença, sendo uma falecida, foi uma surpresa muito grande, eu não queria aceitar, fiquei muito assustada. Chorava muito ... Leia mais
Maria Ivaneide
Paciente HCP
Eu sentia muita fraqueza e cheguei a desmaiar na rua. Achava que era um problema no coração, mas nenhum exame que eu fazia indicava isso. Cheguei a não contar mais nada para as pessoas, com medo que achassem... Leia mais
Marlene Alves
Paciente HCP
Minha história começou em 2019. Ao realizar o autoexame, senti um nódulo na mama. Por medo do diagnóstico, da realização dos exames e por descrer que poderia estar doente, deixei a situação de lado. Quando...                 Leia mais
Abnoam do Carmo
Paciente HCP
Tudo começou em 2017, em um simples banho. Ao tocar os meus seios, senti na mama direita um caroço do tamanho de uma azeitona. Gelei, já pensando no possível diagnóstico. Meu coração queria sair pela boca, só...                             Leia mais
Tatiane Soares
Paciente HCP
Aos 37 anos descobrir um câncer chamado carcinoma ductal infiltrante e invasivo Nic 4. No primeiro momento, foi muito assustador, uma angústia que não cabia no meu peito. Com o diagnóstico, parecia que eu...                           Leia mais
Risolene Silva
Paciente HCP

Matérias

Explore as nossas matérias exclusivas e deixe-se envolver por um universo de descobertas! Aproveite cada curiosidade e dica, e sinta-se à vontade para compartilhar esses conhecimentos valiosos com amigos e familiares. 

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Câncer de Mama: vamos falar sobre isso?

Risolene Silva

Aos 37 anos descobrir um câncer chamado carcinoma ductal infiltrante e invasivo Nic 4. No primeiro momento, foi muito assustador, uma angústia que não cabia no meu peito. Com o diagnóstico, parecia que eu também tinha recebido uma sentença de morte. Parecia que todos a minha volta sabiam que eu estava com câncer e me olhavam com pena, mas eu só tinha uma escolha, manter a fé, me apegar nas palavras de Deus e confirmar nos meus médicos.

Meus médicos, foram como anjos. Minha mastologista, dra. Denise Sobral, assim como o meu oncologista, dr. Felipe Marinho, disseram que cuidariam de mim, que eu era jovem e teria uma vida toda pela frente, e foi o que eles fizeram. Passei por oito sessões de quimioterapia e vinte e oito de radioterapia. Na cirurgia, fiz a mastectomia total, com a retirada completa da mama. Ainda passei por outros dois procedimentos cirúrgicos, retirei o útero e a vesícula, e um tratamento com hormônios.

O acompanhamento do serviço social e da psicologia também foram muito importantes, assim como da Rede Feminina, grupo voluntário do HCP, que nos tratam com empatia, amor e nos ajudam a superar barreiras. O projeto Renascer também foi essencial para mim, foi um autoconhecimento, um ensinamento de como lidar com as pessoas e com o tratamento.

Hoje, estou curada. Fiz a reconstrução da mama e vivo uma vida normal, mas não descuido de mim. A cada dois anos faço os meus exames de rotina. Vejo a vida como uma dádiva, tenho imensa gratidão por todos que me ajudaram durante o meu tratamento e que me apoiam ainda hoje.

Como mensagem, falo com as mulheres que não se previnem: olhe mais para si. Um diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. Esse é o meu conselho, cuido de você, é muito importante.

Risolene Silva (Riso), 47 anos.

Tatiane Soares

“Tudo começou em 2017, em um simples banho. Ao tocar os meus seios, senti na mama direita um caroço do tamanho de uma azeitona. Gelei, já pensando no possível diagnóstico. Meu coração queria sair pela boca, só pensava em Jesus e pedi: “meu senhor, segure minha mão”.

Era uma sensação de medo, nervosismo, não conseguia falar para ninguém. Passei dois dias com aquela angústia, antes de procurar um médico e fazer a ultrassom. O resultado: nódulos nas duas mamas. Procurei um mastologista imediatamente e cheguei ao Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), onde encontrei acolhimento, carinho e rapidez para confirmar o diagnóstico, um carcinoma ductal invasivo maligno. Eu conseguia enxergar o mundo desabando em minha cabeça, mas eu ia vencer.

Respirei fundo, pensei em meus filhos, em como iria contar tudo para eles. Não sabia eu que eles, meu marido, família e amigos seriam a minha maior força. Eu sabia que não seria fácil, que a luta seria árdua, mas me apaguei a Deus, pedi força e discernimento.
Realmente, foram dias difíceis. Passei por uma cirurgia de quadrantectomia, para retirar a região acometida pelo câncer. Fiz 16 sessões de quimioterapia, 30 sessões de radioterapia. Quando pensei que poderia comemorar estar livre da doença, tive duas suspeitas de recidiva do câncer em outros órgãos, um susto em 2020 e outro 2022, mas graças a Deus continuou generoso e não passaram de suspeitas.

Agradeço a Deus e a todos que cuidaram de mim. Sou eternamente grata ao HCP, que me acolheu de uma forma inexplicável, onde construí mais uma família, que sempre me deu força e apoio nos momentos que preciso. Hoje estou bem, curada, tentando ajudar a todos aqueles que passaram pelo mesmo que eu.

Todos nós passamos por fazes que precisam de nossa atenção, para que possamos descobrir uma força que não acreditávamos ter. Se sua provação é o câncer, mostre a ele a sua vontade de viver e não tema, pois a vitória já é sua. Eu sou a prova viva de tudo isso que você está passando ou irá passar.

Para finalizar, deixo um pensamento: ser mulher é ser flor, linda e perfumada que encanta. Mas, mesmo uma flor, precisa de cuidados. Cuide-se, se ame, se toque, se previna. O câncer não é sentença de morte”.

Tatiane Soares, 45 anos.

Abnoam do Carmo

Minha história começou em 2019. Ao realizar o autoexame, senti um nódulo na mama. Por medo do diagnóstico, da realização dos exames e por descrer que poderia estar doente, deixei a situação de lado. Quando finalmente realizei mamografia, o resultado foi espantoso, e posso dizer que as piores coisas passaram na minha cabeça, possibilidades e circunstâncias negativas sobre a doença. Foi um choque geral, não só família, meus amigos também se comoveram com a notícia.

Passei por dezesseis sessões de quimioterapia. Nos primeiros contatos com a medicação o meu corpo teve reações alarmantes, perda de peso e queda de cabelo. Ao decorrer das sessões outros sintomas surgiram, como mudanças de humor, enjoos e prisão de ventre. Os medicamentos eram muito fortes.

Mesmo diante de tudo isso, minha autoestima não foi abalada, continuei me cuidando e me amando. Muitos foram os temores, mas o que mais me atormentou foi a possibilidade de ficar distante da minha família, filhas, irmãos, netos, mãe, pensar nisso me doía o coração. O meu maior medo se transformou na minha maior motivação, disposição e alavanca para me dar forças no tratamento. Todos me deram suporte físico, psicólogo e até financeiro. Fui abraçada pelas pessoas ao meu redor, vizinhos, colegas e familiares. Busquei abrigo espiritual, indo atrás de ajuda com meu Deus, que foi fundamental para mim.

A forma que fui tratada no HCP era como água em meio ao deserto, me sentia reconfortada e acolhida. Os enfermeiros, médicos e toda a equipe hospitalar tornaram o tratamento suportável. Estar em um meio onde as pessoas partilham das mesmas preocupações e enfermidades me tranquilizava, porque mesmo com suporte da família, me sentia assustada, mas convivendo com meus amigos de tratamento me sentia acalmada por ver que não estava passando por aquilo só. Ganhei vários amigos, memórias e conhecimento sobre mim mesma e sobre a doença.

Se eu pudesse deixar uma mensagem para outros que estão passando pelo mesmo que eu passei, diria: não tenha medo. Busque conciliação espiritual e familiar, vários passaram por isso e hoje escrevem mensagens como esta, mensagens de vitória. Saiba que se ficar carequinha, seu cabelo vai crescer de novo. Se sua sobrancelha cair, vai crescer de novo. Se ame e cuide de si mesma, não desista de você. Eu consegui, você também conseguirá! Com Deus e família todas as batalhas serão vencidas.

Abnoam do Carmo Marques, 51 anos.

Marlene Alves

Eu sentia muita fraqueza e cheguei a desmaiar na rua. Achava que era um problema no coração, mas nenhum exame que eu fazia indicava isso. Cheguei a não contar mais nada para as pessoas, com medo que achassem que eu estava mentindo. Até passei alguns dias afastada do trabalho, sem entender o que acontecia comigo, até que resolvi fazer um ultrassom da mama, mesmo não percebendo nenhum nódulo no autoexame.

O médico ficou surpreso, porque o exame já deu uma grande alteração. Até me perguntou se eu nunca tinha feito mamografia. Nunca pensei ser câncer. Procurei o serviço particular na minha cidade, em Ipojuca, e fiz outros exames. Com o resultado, fui direto procurar o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), onde comecei a minha batalha, sabia que era o melhor lugar, o ano era 2020.

Fui muito bem atendida. Iniciei meu tratamento muito rápido. Fiz quimioterapia, radioterapia e cirurgia, onde retirei toda a mama. Recebi apoio de todos os meus familiares e amigos, além de ter feito muitos novos amigos no HCP, não só pacientes, mas também enfermeiros, técnicos e médicos, que me apoiaram em tudo. Hoje estou aqui, bem e curada.

O câncer foi uma virada de chave para mim. Comecei a me conhecer melhor após a doença, a passear e viver mais. Posso até dizer que, por um lado, passar por tudo isso foi renovador.

Marlene Alves Pimentel, 54 anos.

Maria Ivaneide

Descobri o primeiro câncer aos 35 anos. Mesmo tendo outras duas irmãs acometidas pela mesma doença, sendo uma falecida, foi uma surpresa muito grande, eu não queria aceitar, fiquei muito assustada. Chorava muito e pensei estar em depressão, mas graças a Deus estou aqui contando a minha história, pois decidi lutar.

Fiz oito sessões de quimioterapia e vinte oito de radioterapia, além de retirar a mama.Quando pensei estar livre do câncer, dez anos depois ele voltou, dessa vez na outra mama. Foram mais vinte e três sessões de quimioterapia, vinte e oito de radioterapia e mais uma cirurgia, mas consegui vencer mais uma vez. Cinco anos depois, passei por outros procedimentos, mas dessa vez como prevenção de novas recidivas da doença, retirei o útero, ovários e parte da bexiga.

Não foi fácil, mas Deus e a minha vontade de viver sempre estiveram no meu caminho. Consegui força nos meus filhos, familiares e amigos, que sempre estiveram ao meu lado. Hoje estou bem, apesar de tudo e graças aos ótimos médicos do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP). Fiz a reconstrução das mamas e sempre faço acompanhamento, estou bem e curada.

Se eu pudesse deixar uma mensagem para quem está passando pelo que eu passei, primeiramente diria para se apegarem a Deus, que sejam fortes e corajosas e nunca desistam de lutar e viver.

Para as outras mulheres, diria o mesmo que falo para todas as minhas amigas, cuidem-se. O câncer não acontece apenas com idosos, acontece mais cedo também. Façam seus exames de rotina. A vida é muito curta para quem não se cuida.

Maria Ivaneide da Silva, 49 anos.

Lindinalva Lins

Já não bastava o medo da pandemia, daquele momento assustador que o mundo estava vivendo, eu recebi o diagnóstico de câncer de mama, aos 46 anos. O choque foi tamanho, que eu só conseguia chorar e não queria ver ninguém. O medo era de morrer, não conhecer os meus futuros netos. Minha família e amigos também estavam em choque, mas me deram todo o apoio necessário, me acolheram e demonstraram todo o amor do mundo.

Passei por altos e baixos, mas posso dizer que tive um tratamento excelente e rápido, mas não deixou de ser doloroso. Depois da biópsia e a confirmação do diagnóstico, cheguei ao Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP). Fiz quimioterapia, três cirurgias (quadrante, esvaziamento das axilas e a mastectomia) e, por fim, a radioterapia. Fui bem atendida e acolhida por todos, desde o vigilante até os médicos. Alguns anjos passaram pelo meu caminho, e isso foi o cuidado de Deus.

A mensagem que eu deixo, com toda experiência que passei é: nunca desistir de lutar, porque a última palavra vem de Deus. Sempre busque viver o hoje, porque o amanhã só a Ele pertence. Não é fácil todo esse processo, mas precisamos confiar em Deus.

Sorria e viva a vida, porque o espírito agradece. Apesar de todas as lutas, hoje eu sou uma outra pessoa e grata a Deus!

Lindinalva Lins, 49 anos.

Lindinalva Lins

Já não bastava o medo da pandemia, daquele momento assustador que o mundo estava vivendo, eu recebi o diagnóstico de câncer de mama, aos 46 anos. O choque foi tamanho, que eu só conseguia chorar e não queria ver ninguém. O medo era de morrer, não conhecer os meus futuros netos. Minha família e amigos também estavam em choque, mas me deram todo o apoio necessário, me acolheram e demonstraram todo o amor do mundo.

Passei por altos e baixos, mas posso dizer que tive um tratamento excelente e rápido, mas não deixou de ser doloroso. Depois da biópsia e a confirmação do diagnóstico, cheguei ao Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP). Fiz quimioterapia, três cirurgias (quadrante, esvaziamento das axilas e a mastectomia) e, por fim, a radioterapia. Fui bem atendida e acolhida por todos, desde o vigilante até os médicos. Alguns anjos passaram pelo meu caminho, e isso foi o cuidado de Deus.

A mensagem que eu deixo, com toda experiência que passei é: nunca desistir de lutar, porque a última palavra vem de Deus. Sempre busque viver o hoje, porque o amanhã só a Ele pertence. Não é fácil todo esse processo, mas precisamos confiar em Deus.

Sorria e viva a vida, porque o espírito agradece. Apesar de todas as lutas, hoje eu sou uma outra pessoa e grata a Deus!

Lindinalva Lins, 49 anos.