Patrícia Silva se define como uma mulher guerreira. Não é à toa. Ela tem motivos de sobra para se sentir assim depois de um período difícil devido ao câncer de mama descoberto em julho de 2022, quando ela morava com a família no Maranhão. Inevitáveis o susto e a tristeza no primeiro momento.
“A gente quando ouve falar em câncer, imediatamente pensamos em morte”, revelou. Aos 42 anos, lidar com a notícia de que passaria por tratamentos e algumas restrições pareceu desafiador, mas o que Patrícia ainda não sabia é que o câncer não é sinônimo de morte. A partir daquele instante iniciaria uma jornada para a cura.
As mudanças em razão da doença não foram só físicas, mas geográficas e estruturais. Rapidamente foi indicada para vir tratar a doença no Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), onde foi acolhida no mês seguinte.
“O diagnóstico é assustador, mas a vontade de vencer passou a ser maior. Cada sessão de quimioterapia era um sentimento de felicidade porque é o procedimento principal para a minha cura”, conta.
A última sessão foi recentemente com direito a comemoração no salão de quimioterapia.
“A quimioterapia teve outro significado para mim”, completou. Patrícia se descobriu uma mulher mais forte do que poderia ser e quer que sua fortaleza sirva para ajudar outras pessoas.