As famosas campanhas das cores trazem temas relevantes para o conhecimento da sociedade e buscam alertar para formas de prevenção e da importância do diagnóstico precoce. O Março Azul Marinho não é diferente, o mês é utilizado pelas unidades de saúde e instituições oncológicas para falar sobre o câncer colorretal, ou câncer de colo e reto, que ocupam a terceira posição entre os tipos de câncer mais frequentes no Brasil. O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), referência em tratamento oncológico no estado, não poderia ficar de fora da campanha e, como forma de alerta, lança conteúdos informativos em suas redes sociais @sigahcp.
O câncer colorretal abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon, no reto, que corresponde ao final do intestino imediatamente antes do ânus, e no ânus. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estimam-se, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, 45.630 casos de câncer colorretal sejam diagnosticados no Brasil, sendo 21.970 casos entre os homens e 23.660 casos entre as mulheres. No Nordeste, a estimativa é de 7.030, enquanto em Pernambuco, 1.180 casos a cada ano do triênio 2023 a 2025.
Entre os principais fatores de risco que podem contribuir para o aparecimento da doença estão obesidade, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo e alimentação rica em carnes processadas. Outros fatores de risco estão associados a condições genéticas ou hereditárias, como doença inflamatória intestinal crônica, como pólipos adenomatosos, histórico pessoal ou familiar de adenoma ou câncer colorretal, e ocupacionais, como exposição a radiações, por exemplo, raios X e gama.
A doença é tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Ela acomete de modo relativamente semelhante homens e mulheres, geralmente depois dos 65 anos de idade. Os sinais de manifestação do câncer colorretal são: dores locais (no abdômen, pélvis ou reto), sangue nas fezes, constipação, diarreia, fezes finas, náusea, obstrução intestinal, anemia, fadiga, perda de apetite, perda de peso, entre outros. Ao sinal de um ou mais sintomas para essa doença, deve-se procurar o médico imediatamente.
A detecção precoce do tumor pode ser feita em pacientes que tenham histórico familiar de diagnóstico de câncer por meio de exames de rastreamento que avaliam se há alguma possível alteração relacionada ao tumor antes mesmo do surgimento dos sintomas. Esse rastreio é feito com base no histórico clínico do paciente e no exame físico realizado pelo médico. Para os pacientes que já apresentaram os sintomas da doença, o diagnóstico é feito através da investigação com exames clínicos, radiológicos ou laboratoriais.
Sobre o HCP: O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) é uma instituição privada e sem fins lucrativos, que se dedica ao diagnóstico e tratamento de pacientes oncológicos por meio do Sistema único de Saúde – SUS. Por ser uma instituição filantrópica, o HCP conta com doações contínuas de pessoas físicas e jurídicas para manter a qualidade no atendimento aos pacientes. Esses recursos são utilizados no custeio, na modernização do parque tecnológico e nas instalações físicas do hospital. Além disso, são direcionados para complementar o custo do tratamento dos pacientes. Saiba mais no site: www.hcp.org.br.