Tornar-se médico demanda muito estudo, dedicação e tempo. Aliás, o tempo é precioso para o profissional da medicina que precisa “se dividir” para seguir com a rotina de trabalho e vida pessoal. Quando chega ao fim da graduação, o médico passa para uma nova fase de sua formação: a residência.
Essa fase começou para Marcela Falcão, de 34 anos, em 2019, ano de grandes mudanças na vida da então residente em anestesiologia no Hospital de Câncer de Pernambuco. Fazia quatro meses que Marcela havia tido um filho quando iniciou a residência na instituição. De acordo com ela, o apoio que conseguiu da equipe da residência médica para que ela conseguisse conciliar a especialização com a maternidade, foi fundamental.
“As pessoas aqui no HCP sempre foram muito compreensíveis e solícitas comigo, principalmente nos primeiros meses de amamentação. Eu imagino que talvez em outros lugares eu não teria essa compreensão com a minha situação enquanto mãe de um bebê de quatro meses”, conta. Marcela acrescenta que esse cuidado contribuiu para que ela pudesse amamentar a criança por mais tempo. “Entre um plantão e a residência, as pessoas entendiam quando eu precisava ir para casa amamentar meu filho, ou quando ele necessitava de mim por algum outro motivo”.
A residência para Marcela foi evoluindo, assim como o crescimento de seu filho, que hoje tem três anos e já frequenta a escola. Na equipe de anestesiologia do HCP, Marcela adquiriu experiências únicas na assistência a pacientes muito debilitados. “Lidar a gravidade do câncer foi e tem sido um aprendizado enorme como profissional e ser humano. Entender como a quimioterapia afeta as veias de um paciente e como podemos ser mais criteriosos com relação a isso, foi muito importante”.
No final de 2021, Marcela concluiu a residência apresentando o trabalho baseado em um estudo que a residente fez sobre os equipamentos laringoscópio e videolaringoscópio, mais especificamente, uma ‘Comparação da Escala Cormack e Lehane com Uso do Laringoscópio Macinttosh versus Videolaringoscópio Med3D.’ Na última semana, ela e outros concluintes da residência multidisciplinar e uni profissional estiveram presentes na cerimônia de encerramento dos programas da residência no HCP. Para ela, a residência do HCP é uma das melhores para a área que ela escolheu para trabalhar como médica.
“No HCP, temos a oportunidade de acompanhar mais de perto o paciente, mesmo nas situações mais delicadas. Sou muito grata pela oportunidade e por toda vivência que ganhei aqui”, diz.