O câncer tem cura e existe qualidade de vida após a doença. Para mostrar essa realidade, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) aproveita o Dia Internacional da Mulher, comemorado no próximo dia 08 de março, para contar a história de mulheres guerreiras que passaram por essa batalha. Muitos relacionam o câncer a uma sentença de morte, mas a verdade é outra – existe cura e é possível viver com qualidade. No HCP existem vários exemplos, histórias de coragem e determinação. Através das redes da instituição (@sigahcp) as pessoas vão poder acompanhar alguns desses relatos.
Receber o diagnóstico de câncer e passar por todo o processo que envolve o tratamento não é fácil. A notícia não mexe apenas com o paciente, mas também com toda a família e amigos que são envolvidos na nova rotina – consultas, cirurgias, quimioterapias e vários outros procedimentos; e os medos das consequências da doença começam a fazer parte do dia a dia. “O diagnóstico gera uma mistura de sentimentos. No início existe o desespero com a notícia, mas depois conseguem ver além da doença, seja pelo apoio que recebem ou, até mesmo, a descoberta de sua própria força”, destaca a psicóloga do HCP, Vivian Barbosa.
Se descoberto no início, as chances de cura do câncer aumentam significativamente, porém a saúde está diretamente ligada com o bem-estar físico e emocional. Segundo a psicóloga, o estresse emocional pode prejudicar o tratamento, por isso é imprescindível que o paciente lide com suas emoções e crie um objetivo pessoal. “Já existem estudos que mostram a relação da cura com o pensamento do paciente. É necessário fortalecer suas defesas, focar em um propósito de vida, como a continuidade de algum sonho”, explica Vivian.
“Pensei que não poderia criar meu filho, que só tinha nove anos. Foi como uma bomba caindo sobre mim”, lembra Janine Guerra, diagnosticada com câncer de mama aos 27 anos. Hoje, com 48 anos de idade, fala com orgulho da sua batalha contra a doença. “Eu tinha que vencer, por mim e por minha família. Apeguei-me a isso e hoje posso dizer que venci”, diz. Janine passou por dois tumores, cinco cirurgias, mais de 50 sessões de radioterapia e 20 sessões de quimioterapia.
Após receber a notícia que não há mais câncer, ainda existe um longo caminho a percorrer. O médico definirá uma rotina de exames, para verificar a possibilidade de uma recidiva da doença. Essa periodicidade será definida de acordo com o histórico do paciente. “Cuidar da saúde precisa fazer parte da rotina. Manter um equilíbrio entre as dimensões físico, emocional, espiritual, social e laboral proporciona melhor qualidade de vida”, destaca a psicóloga.
Aos 23 anos, Luiza Miranda foi surpreendida com o diagnóstico de câncer mama. A jovem tinha acabado de tornar-se mãe e pensava em um futuro bem diferente do que estava por vir. Foram três tumores, 28 cirurgias e inúmeras sessões de quimioterapia. Durante o tratamento, quando passou por um dos momentos mais difíceis, um “eu te amo, Luiza!”, veio como uma força que aumentou sua vontade de viver. A frase foi dita por uma voluntária que ajudou a jovem em todo o processo.
Hoje, aos 46 anos de idade, Luiza só tem o que comemorar – passou a enxergar a vida de maneira mais leve. “Antes da doença, só pensava em trabalho. Durante o tratamento, decidi que lutaria pela minha vida e, hoje, estou aproveitando cada momento. Há 12 anos, atuo como voluntária no HCP. Quero retribuir todo o apoio que recebi. Como passei por tudo isso, sei da importância de ajudar, abraçar e oferecer um pouco de carinho”, diz emociona.
O cuidado com a saúde também é uma prioridade. Faz parte da rotina de Luiza alimentar-se melhor e praticar atividade física, principalmente dançar.
E você, como está cuidando da sua saúde?
Acompanhe as outras histórias no nosso facebook e instagram @sigahcp