O Centro de Convenções de Pernambuco se vestiu de rosa neste mês de novembro. Isso porque, entre os dias 16 e 18, o espaço recebeu mais de 1,5 mil pessoas que participaram da 11ª edição do Congresso da Rede Feminina Nacional de Combate ao Câncer. Este ano, a organização do evento ficou a cargo das mais de 250 voluntárias da Rede Feminina Estadual de Combate ao Câncer de Pernambuco (RFECC-PE), facilmente reconhecidas pelas batas rosas que usam enquanto circulam e espalham boas energias e sorrisos pelos corredores do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP).
O oncologista pernambucano Jaime de Queiroz Lima, que faleceu em 2009, foi o grande homenageado desta edição, que voltou a ser realizada em Pernambuco após 35 anos. O médico dirigiu o HCP durante 13 anos e, quando faleceu, estava no comando do Serviço de Controle e Prevenção do hospital. “Ele, como ninguém, se doou tanto ao Hospital de Câncer de Pernambuco em toda sua magnitude. Jaime fez história dentro do HCP e fez parte da história do HCP”, afirmou o cirurgião Leonardo Arcoverde, presidente da comissão técnica e científica do congresso, durante a abertura do congresso.
Participaram, também, da mesa de abertura, nomes como o do Dr. Hélio Fonseca, superintendente geral do HCP; o da viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos; e o de Maria da Paz, presidente estadual do congresso e da RFECC-PE. “A nossa principal missão é tratar da parte informativa de combate ao câncer, além de ajudar a disseminar a importância de cuidar e de tratar bem os pacientes acometidos pela doença e de incentivar novos voluntários”, reforçou Maria da Paz.
Durante os três dias de evento, ocorreram palestras, mesas-redondas, apresentação de casos de sucesso e diversas homenagens, incluindo a entrega da Medalha de Honra ao Mérito Esther Souto para voluntárias de todo o País. Entre as homenageadas, estava Irene Elza que, aos 85 anos e com duas lutas contra a doença na sua história, ainda se dedica às atividades da Rede Feminina em Pernambuco. “Enquanto eu tiver condições de vir, eu virei, porque eu amo meu trabalho”, declarou a voluntária que, hoje em dia, atua com pacientes com câncer de mama do HCP.