HCP Promove Workshop Multidisciplinar no Julho Verde

No último dia 6 de julho, o departamento de Ensino e Pesquisa do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), em parceria do serviço de cabeça e pescoço, realizou um evento de destaque dentro da campanha Julho Verde, voltado para a conscientização e atualizações sobre o câncer de cabeça e pescoço. O 1º Workshop em Cabeça e Pescoço teve um enfoque multidisciplinar, reunindo especialistas de diversas áreas para discutir os mais recentes avanços no diagnóstico, tratamento e reabilitação.

 A iniciativa, que ocorreu no Hotel Beach Class Convention, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, ofereceu aos participantes a oportunidade de aprender sobre os diferentes aspectos do tratamento, desde as cirurgias avançadas, novas tecnologias, radioterapia, navegação do pacientem, até a reabilitação oro-facial e fonoaudiológica. “Estamos muito felizes com o resultado deste evento. Pensamos em uma programação multidisciplinar para alcançar profissionais e estudantes, inclusive com a apresentação de trabalhos científicos. A programação foi bem diversificada, com debates interessantes. Espero que esse seja o primeiro de muitos eventos sobre a área”, destaca Felipe Bonifácio, superintendente de Ensino e Pesquisa do HCP.

“Para o HCP esse evento é muito importante, pois corrobora para a importância do desenvolvimento da especialidade aos cuidados desses tipos de cânceres em Pernambuco. Nosso último estudo destacou que 89% dos pacientes dessa especialidade no estado são atendidos no Hospital de Câncer de Pernambuco, o que reforça a necessidade de discussões e eventos sobre esse tema”, ressalta Sidney Neves, superintendente geral do HCP.

Um Olhar Multidisciplinar

Durante o evento, profissionais de diversas áreas da saúde, incluindo oncologistas, cirurgiões, fonoaudiólogos e enfermeiros compartilharam suas perspectivas e conhecimentos. O foco era promover um atendimento holístico que não só trata a doença, mas também cuida do bem-estar geral do paciente. Entre os temas abordados no evento estavam:

·         Atualização dos paradigmas do câncer de laringe – Dra. Izabela Costa Santos (INCA)

·         Avanços tecnológicos na cirurgia de cabeça e pescoço – Dr. Paulo Bentes

·         Avanços na reabilitação da voz – Erika Damasceno Espíndola

·         Uso da tecnologia 3D na reabilitação oro-facial – Eliane Revoredo

·         Navegação do paciente – Lorena Sofia

·         Radioterapia no câncer de laringe – Dra. Ana Luiza Fassizoli

·         Clinial Trials: oportunidades e desafios – Dr. Marcelo Salgado

Os três módulos de palestras foram finalizados com a formação da mesa de discussão, formada por renomados profissionais da área.

“O mundo está se desenvolvendo e não seria diferente em cabeça e pescoço. Quis trazer para este debate um pouco das novas tecnologias de inteligência artificial que estão sendo abordadas pelo mundo. Muito feliz em participar desse workshop”, afirmou dr. Paulo Bentes, cirurgião de cabeça e pescoço e coordenador do serviço no HCP.

“A reabilitação vocal traz o paciente para a vida social e o retorno para sua família. Não tem como falar de tratamento de câncer de cabeça e pescoço e câncer de laringe, o mais incidente, sem falar de reabilitação vocal. Trouxe esse tema para a palestra, com a participação da fonoaudióloga Vaneli Rosi Colombo”, acrescenta Erika Espíndola.

Outro tema de destaque foi a navegação do paciente, apresentado pela enfermeira e coordenadora, Lorena Sofia, tema de grande importância dentro do tratamento dos cânceres de cabeça e pescoço. “A navegação de pacientes é uma tecnologia em saúde, utilizada para guiar os pacientes dentro do serviço de saúde durante sua jornada oncológica. Os pacientes com Câncer de Cabeça e pescoço precisam ser assistidos por diversas especialidades para iniciar o tratamento, então o enfermeiro navegador pode acelerar o fluxo do paciente sendo um elo de comunicação entre os membros da equipe multiprofissional, identificando as barreiras do paciente e solucionando-as, melhorando a adesão do paciente e reduzindo o tempo de início do tratamento”, explicou.

Impacto e Reflexões

Mais de 100 pessoas estiveram presentes. O sucesso do evento reflete a importância de uma abordagem multidisciplinar no combate ao câncer de cabeça e pescoço. Através da colaboração entre diferentes áreas da saúde, é possível oferecer um tratamento mais completo e eficaz aos pacientes, abrangendo não apenas o aspecto físico, mas também o emocional e o social.

A Campanha Julho Verde continua ao longo do mês nas redes sociais do Hospital de Câncer de Pernambuco. Acompanhe o Instagram e Facebook no @sigahcp.

Apresentação de trabalhos

Ainda durante o Workshop de Cabeça e Pescoço, dez trabalhos foram selecionados para apresentação. Foram eles: o papel do fonoaudiólogo em indivíduos com câncer na cavidade oral: uma revisão bibliográfica (escritores: Sabrina Valeriano da Silva, Heloisa Albuquerque Ferreira e Édla Édna da Silva); fatores prognósticos para desmame de sonda nasoenteral em pacientes submetidos à pelveglossomandibulectomia (escritores: Rhayssa Maria Wanderley Alves, Isabelle Cristine Freitas da Silva, Elaine Cristina Bezerra dos Santos, Maria Deluana da Cunha, Débora Karla de Oliveira Lima, Roberta Borba Assis); análise quantitativa de casos de neoplasias malignas de laringe em hospitais de pernambuco entre 2018-2023 (escritores: Emanuel Guilherme Santana dos Santos, Lorena Albertina Moura Silva e Victoria Rafaela Belo Barreto); alterações fonoaudiológicas em casos de câncer de cabeça e pescoço: uma revisão integrativa (escritores: Sabrina Beatriz Sales Cavalcanti de Oliveira, Maria Júlia Corrêa de Almeida, João Pedro dos Santos Queiroz e Diana Balbini Lapa Albuquerque Britto); avaliação de risco de disfagia e estado e estado nutricional de pacientes com tumores de boca e orofaringe (escritor: Débora Karla de Oliveira Lima, Laryssa Kaline Albuquerque, Maria Deluana da Cunha, Rhayssa Maria Wanderley Alves, Rosielle Batista Ferreira e Elaine Cristina Bezerra dos Santos); efeito dos exercícios de trato vocal semiocuido (etvso) no pós-operatório imediato de tireoidectomia total: estudo piloto (escritor: Débora Karla de Oliveira Lima, Mikaelly Damasio dos Santos Vital, Maria Deluana da Cunha, Elaine Cristina Bezerra dos Santos, Phelipe Cunha Bezerra, Rhayssa Maria Wanderley Alves e Rodrigo Alves Andrade); o papel da fisioterapia na reintegração funcional de pacientes com câncer de cabeça e pescoço (escritores: Garry Alyxandrov Marques da Silva, Saulo Lins Freire e Ewerton Cordeiro Gomes); diagnóstico e tratamento do câncer de tireoide segundo região de saúde em pernambuco entre 2019-2023 (escritores: Eduarda Lima de Amorim Gomes, Letícia Costa Barreto de Oliveira, Victoria Rafaela Belo Barreto e Vitória Maria de Souza Borges); fsisioterapia na reabilitação interdisciplinar do rabdomiossarcoma de cabeça e pescoço em pacientes pediátricos: artigo revisional (escritores: Saulo Lins Freire, Garry Alyxandrov Marques da Silva e Ewerton Cordeiro Gomes); e atuação fonoaudiológica em pacientes laringectomizados pós câncer de laringe: um levantamento bibliográfico (escritores: Heloisa Albuquerque Ferreira, Sabrina Valeriano da Silva e Édla Édna da Silva).

Conscientização e Prevenção

A campanha Julho Verde, desenvolvida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) e utilizada por diversas instituições de saúde, visa aumentar a conscientização sobre os fatores de risco associados ao câncer de cabeça e pescoço, como o tabagismo, o consumo de álcool e o Papilomavírus Humano (HPV). No evento, palestras educativas foram ministradas para orientar o público sobre a prevenção e a importância do diagnóstico precoce, que é crucial para aumentar as chances de cura e reduzir os impactos na qualidade de vida.

Confira as fotos do evento abaixo:

 

 

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Risolene Silva

Aos 37 anos descobrir um câncer chamado carcinoma ductal infiltrante e invasivo Nic 4. No primeiro momento, foi muito assustador, uma angústia que não cabia no meu peito. Com o diagnóstico, parecia que eu também tinha recebido uma sentença de morte. Parecia que todos a minha volta sabiam que eu estava com câncer e me olhavam com pena, mas eu só tinha uma escolha, manter a fé, me apegar nas palavras de Deus e confirmar nos meus médicos.

Meus médicos, foram como anjos. Minha mastologista, dra. Denise Sobral, assim como o meu oncologista, dr. Felipe Marinho, disseram que cuidariam de mim, que eu era jovem e teria uma vida toda pela frente, e foi o que eles fizeram. Passei por oito sessões de quimioterapia e vinte e oito de radioterapia. Na cirurgia, fiz a mastectomia total, com a retirada completa da mama. Ainda passei por outros dois procedimentos cirúrgicos, retirei o útero e a vesícula, e um tratamento com hormônios.

O acompanhamento do serviço social e da psicologia também foram muito importantes, assim como da Rede Feminina, grupo voluntário do HCP, que nos tratam com empatia, amor e nos ajudam a superar barreiras. O projeto Renascer também foi essencial para mim, foi um autoconhecimento, um ensinamento de como lidar com as pessoas e com o tratamento.

Hoje, estou curada. Fiz a reconstrução da mama e vivo uma vida normal, mas não descuido de mim. A cada dois anos faço os meus exames de rotina. Vejo a vida como uma dádiva, tenho imensa gratidão por todos que me ajudaram durante o meu tratamento e que me apoiam ainda hoje.

Como mensagem, falo com as mulheres que não se previnem: olhe mais para si. Um diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. Esse é o meu conselho, cuido de você, é muito importante.

Risolene Silva (Riso), 47 anos.

Tatiane Soares

“Tudo começou em 2017, em um simples banho. Ao tocar os meus seios, senti na mama direita um caroço do tamanho de uma azeitona. Gelei, já pensando no possível diagnóstico. Meu coração queria sair pela boca, só pensava em Jesus e pedi: “meu senhor, segure minha mão”.

Era uma sensação de medo, nervosismo, não conseguia falar para ninguém. Passei dois dias com aquela angústia, antes de procurar um médico e fazer a ultrassom. O resultado: nódulos nas duas mamas. Procurei um mastologista imediatamente e cheguei ao Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), onde encontrei acolhimento, carinho e rapidez para confirmar o diagnóstico, um carcinoma ductal invasivo maligno. Eu conseguia enxergar o mundo desabando em minha cabeça, mas eu ia vencer.

Respirei fundo, pensei em meus filhos, em como iria contar tudo para eles. Não sabia eu que eles, meu marido, família e amigos seriam a minha maior força. Eu sabia que não seria fácil, que a luta seria árdua, mas me apaguei a Deus, pedi força e discernimento.
Realmente, foram dias difíceis. Passei por uma cirurgia de quadrantectomia, para retirar a região acometida pelo câncer. Fiz 16 sessões de quimioterapia, 30 sessões de radioterapia. Quando pensei que poderia comemorar estar livre da doença, tive duas suspeitas de recidiva do câncer em outros órgãos, um susto em 2020 e outro 2022, mas graças a Deus continuou generoso e não passaram de suspeitas.

Agradeço a Deus e a todos que cuidaram de mim. Sou eternamente grata ao HCP, que me acolheu de uma forma inexplicável, onde construí mais uma família, que sempre me deu força e apoio nos momentos que preciso. Hoje estou bem, curada, tentando ajudar a todos aqueles que passaram pelo mesmo que eu.

Todos nós passamos por fazes que precisam de nossa atenção, para que possamos descobrir uma força que não acreditávamos ter. Se sua provação é o câncer, mostre a ele a sua vontade de viver e não tema, pois a vitória já é sua. Eu sou a prova viva de tudo isso que você está passando ou irá passar.

Para finalizar, deixo um pensamento: ser mulher é ser flor, linda e perfumada que encanta. Mas, mesmo uma flor, precisa de cuidados. Cuide-se, se ame, se toque, se previna. O câncer não é sentença de morte”.

Tatiane Soares, 45 anos.

Abnoam do Carmo

Minha história começou em 2019. Ao realizar o autoexame, senti um nódulo na mama. Por medo do diagnóstico, da realização dos exames e por descrer que poderia estar doente, deixei a situação de lado. Quando finalmente realizei mamografia, o resultado foi espantoso, e posso dizer que as piores coisas passaram na minha cabeça, possibilidades e circunstâncias negativas sobre a doença. Foi um choque geral, não só família, meus amigos também se comoveram com a notícia.

Passei por dezesseis sessões de quimioterapia. Nos primeiros contatos com a medicação o meu corpo teve reações alarmantes, perda de peso e queda de cabelo. Ao decorrer das sessões outros sintomas surgiram, como mudanças de humor, enjoos e prisão de ventre. Os medicamentos eram muito fortes.

Mesmo diante de tudo isso, minha autoestima não foi abalada, continuei me cuidando e me amando. Muitos foram os temores, mas o que mais me atormentou foi a possibilidade de ficar distante da minha família, filhas, irmãos, netos, mãe, pensar nisso me doía o coração. O meu maior medo se transformou na minha maior motivação, disposição e alavanca para me dar forças no tratamento. Todos me deram suporte físico, psicólogo e até financeiro. Fui abraçada pelas pessoas ao meu redor, vizinhos, colegas e familiares. Busquei abrigo espiritual, indo atrás de ajuda com meu Deus, que foi fundamental para mim.

A forma que fui tratada no HCP era como água em meio ao deserto, me sentia reconfortada e acolhida. Os enfermeiros, médicos e toda a equipe hospitalar tornaram o tratamento suportável. Estar em um meio onde as pessoas partilham das mesmas preocupações e enfermidades me tranquilizava, porque mesmo com suporte da família, me sentia assustada, mas convivendo com meus amigos de tratamento me sentia acalmada por ver que não estava passando por aquilo só. Ganhei vários amigos, memórias e conhecimento sobre mim mesma e sobre a doença.

Se eu pudesse deixar uma mensagem para outros que estão passando pelo mesmo que eu passei, diria: não tenha medo. Busque conciliação espiritual e familiar, vários passaram por isso e hoje escrevem mensagens como esta, mensagens de vitória. Saiba que se ficar carequinha, seu cabelo vai crescer de novo. Se sua sobrancelha cair, vai crescer de novo. Se ame e cuide de si mesma, não desista de você. Eu consegui, você também conseguirá! Com Deus e família todas as batalhas serão vencidas.

Abnoam do Carmo Marques, 51 anos.

Marlene Alves

Eu sentia muita fraqueza e cheguei a desmaiar na rua. Achava que era um problema no coração, mas nenhum exame que eu fazia indicava isso. Cheguei a não contar mais nada para as pessoas, com medo que achassem que eu estava mentindo. Até passei alguns dias afastada do trabalho, sem entender o que acontecia comigo, até que resolvi fazer um ultrassom da mama, mesmo não percebendo nenhum nódulo no autoexame.

O médico ficou surpreso, porque o exame já deu uma grande alteração. Até me perguntou se eu nunca tinha feito mamografia. Nunca pensei ser câncer. Procurei o serviço particular na minha cidade, em Ipojuca, e fiz outros exames. Com o resultado, fui direto procurar o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), onde comecei a minha batalha, sabia que era o melhor lugar, o ano era 2020.

Fui muito bem atendida. Iniciei meu tratamento muito rápido. Fiz quimioterapia, radioterapia e cirurgia, onde retirei toda a mama. Recebi apoio de todos os meus familiares e amigos, além de ter feito muitos novos amigos no HCP, não só pacientes, mas também enfermeiros, técnicos e médicos, que me apoiaram em tudo. Hoje estou aqui, bem e curada.

O câncer foi uma virada de chave para mim. Comecei a me conhecer melhor após a doença, a passear e viver mais. Posso até dizer que, por um lado, passar por tudo isso foi renovador.

Marlene Alves Pimentel, 54 anos.

Maria Ivaneide

Descobri o primeiro câncer aos 35 anos. Mesmo tendo outras duas irmãs acometidas pela mesma doença, sendo uma falecida, foi uma surpresa muito grande, eu não queria aceitar, fiquei muito assustada. Chorava muito e pensei estar em depressão, mas graças a Deus estou aqui contando a minha história, pois decidi lutar.

Fiz oito sessões de quimioterapia e vinte oito de radioterapia, além de retirar a mama.Quando pensei estar livre do câncer, dez anos depois ele voltou, dessa vez na outra mama. Foram mais vinte e três sessões de quimioterapia, vinte e oito de radioterapia e mais uma cirurgia, mas consegui vencer mais uma vez. Cinco anos depois, passei por outros procedimentos, mas dessa vez como prevenção de novas recidivas da doença, retirei o útero, ovários e parte da bexiga.

Não foi fácil, mas Deus e a minha vontade de viver sempre estiveram no meu caminho. Consegui força nos meus filhos, familiares e amigos, que sempre estiveram ao meu lado. Hoje estou bem, apesar de tudo e graças aos ótimos médicos do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP). Fiz a reconstrução das mamas e sempre faço acompanhamento, estou bem e curada.

Se eu pudesse deixar uma mensagem para quem está passando pelo que eu passei, primeiramente diria para se apegarem a Deus, que sejam fortes e corajosas e nunca desistam de lutar e viver.

Para as outras mulheres, diria o mesmo que falo para todas as minhas amigas, cuidem-se. O câncer não acontece apenas com idosos, acontece mais cedo também. Façam seus exames de rotina. A vida é muito curta para quem não se cuida.

Maria Ivaneide da Silva, 49 anos.

Lindinalva Lins

Já não bastava o medo da pandemia, daquele momento assustador que o mundo estava vivendo, eu recebi o diagnóstico de câncer de mama, aos 46 anos. O choque foi tamanho, que eu só conseguia chorar e não queria ver ninguém. O medo era de morrer, não conhecer os meus futuros netos. Minha família e amigos também estavam em choque, mas me deram todo o apoio necessário, me acolheram e demonstraram todo o amor do mundo.

Passei por altos e baixos, mas posso dizer que tive um tratamento excelente e rápido, mas não deixou de ser doloroso. Depois da biópsia e a confirmação do diagnóstico, cheguei ao Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP). Fiz quimioterapia, três cirurgias (quadrante, esvaziamento das axilas e a mastectomia) e, por fim, a radioterapia. Fui bem atendida e acolhida por todos, desde o vigilante até os médicos. Alguns anjos passaram pelo meu caminho, e isso foi o cuidado de Deus.

A mensagem que eu deixo, com toda experiência que passei é: nunca desistir de lutar, porque a última palavra vem de Deus. Sempre busque viver o hoje, porque o amanhã só a Ele pertence. Não é fácil todo esse processo, mas precisamos confiar em Deus.

Sorria e viva a vida, porque o espírito agradece. Apesar de todas as lutas, hoje eu sou uma outra pessoa e grata a Deus!

Lindinalva Lins, 49 anos.

Campanha Dezembro Laranja

O mês de dezembro marca o início do verão e, para muitas famílias, também o período de férias, sinônimo de longa exposição ao sol, principal fator de risco para o câncer de pele. Para estimular atitudes preventivas para esta doença, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) trabalha anualmente a campanha Dezembro Laranja.

Campanha Novembro Azul

O diagnóstico tardio é um dos principais motivos para o câncer de próstata ser o segundo tipo de tumor maligno que mais mata os homens, perdendo apenas para o câncer de pulmão. Com o objetivo de estimular que os homens tenham mais atenção à saúde e façam seus exames regularmente, possibilitando a detecção precoce da doença, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) entra na campanha Novembro Azul.

Campanha Outubro Rosa

O diagnóstico precoce é fator primordial para o sucesso no tratamento de qualquer tipo de câncer. A campanha Outubro Rosa, já conhecida mundialmente, busca trazer esse alerta – a importância da detecção do câncer de mama no estágio inicial. Referência no tratamento de pacientes oncológicos no estado, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) trabalha o tema anualmente, com o propósito de estimular o debate sobre a prevenção e o diagnóstico precoce da doença.

Campanha Julho Verde

Julho é o mês escolhido pelo Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) e várias organizações de saúde para alerta a população sobre o câncer de cabeça e pescoço, termo utilizado para o conjunto de tumores que se manifestam na face, boca, laringe, faringe, glândulas parótidas, glândulas salivares, tireoide, e ossos da cabeça e pescoço. A campanha denominada “Julho Verde” reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce desses cânceres, que historicamente estão ligados ao consumo do tabaco e álcool, má condição de higiene oral, infecção pelo HPV (papiloma vírus humano) e exposição ao sol.

Campanha Abril Amarelo

Apesar de raro, representando 2% do total de cânceres diagnosticados, o câncer ósseo possui um alto índice de mortalidade, atingindo principalmente crianças, adolescentes e idosos. Não existe maneira de prevenir esta doença, sendo o diagnóstico precoce a melhor forma de garantir a qualidade de vida do paciente e até a cura. Pensando na importância da conscientização sobre o tumor, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) engajou-se na causa e criou a campanha “Abril Amarelo”, que em 2020 chega ao seu 6º ano, com o objetivo de fazer este importante alerta.

Assistência

Grupo de assistência às enfermarias

São voluntárias que ajudam os pacientes internados e que tiveram alta e, também, o próprio hospital. Com ajuda de parceiros, viabilizam remédios ou exames que não são oferecidos pelo SUS, ou seja, que não são disponibilizados pelo HCP. 

 

Grupo de assistência aos ambulatórios 

Voluntários que dão suporte às necessidades dos ambulatórios, arquivo, patologia, quimioterapia e radioterapia. Pegam prontuários nos arquivos, protocolam e levam documentação para outros departamentos, anotam cartões dos pacientes que serão atendidos e levam pacientes aos setores.

Pipoca do Amor

Os voluntários se unem para levar amor e carinho ao paciente e acompanhante, através de um alimento hospitalar nutritivo simples, higiênico e barato, a pipoca. O intuito dessa ação é transmitir alegria, descontrair, favorecer a integração interpessoal, auxiliar na terapia psicoemocional. Para ganhar a pipoca é preciso apenas de uma coisa, um sorriso.

As pipocas são doações de parceiros e da sociedade que contribuem com dinheiro para compra da pipoca. Os voluntários “pipoqueiros”, usam como uniformes aventais estampados e alegres e decoram cestas, onde são colocadas as pipocas, de acordo com datas comemorativas e plaquinha com frase: “Troca-se por um sorriso”.

Xerox/Lojinha

Atende pacientes e acompanhantes que precisam tirar cópia de documentos para apresentar ao hospital, assim como, quando há necessidade de atender demanda maior de xerox de folhetos/informativos do setor de Serviço Social e do Espaço Renascer. Os voluntários que estão nesse setor também dão informações às pessoas sobre localização, como chegar a determinado setor ou ambulatório, por exemplo, assim como também solicitam apoio aos maqueiros quando percebem a necessidade de dar suporte a algum paciente. Nesse setor também funciona uma lojinha de artesanato com preço acessível, assim como venda de camisa e lacinhos de campanha.

Funcionamento: de segunda a sexta, das 7h às 12h.

Local: Sede da Rede Feminina (próximo a entrada de pedestres)

Bazar

Esse setor é a principal fonte de renda da Rede Feminina, inclusive esses recursos financeiros ajudam na compra de medicamentos, passagens para os pacientes, manter a Casa de Mirela e suprir algumas necessidades do hospital.

As doações de roupas, calçados e eletrônicos são vendidas no bazar por preço acessível para pacientes, acompanhantes e funcionários.

Funcionamento: de segunda a sexta, das 8h às 14h.

Local: Bazar (ao lado do ambulatório da pediatria)

Espaço da Beleza

Espaço de acolhimento para pacientes mastectomizadas e/ou que perderam os cabelos. No setor são doadas próteses mamária, perucas, sutiãs, lenços, toucas, chapéus e o mais importante: o amor, o ombro amigo.

Funcionamento: de segunda a sexta, das 8h às 14h.

Local: _____

Espaço da Paz

Criado em 2011, pela atual presidente da Rede Feminina, a senhora Maria da Paz, o projeto surgiu quando a voluntária identificou que os pacientes iam para casa bem e retornavam debilitados, porque não tinham uma alimentação adequada em suas residências, passando assim a doar mensalmente cestas básicas, inclusive com a presença de suplementos alimentares.

O projeto é realizado em parceria com o serviço Social do HCP, que verifica a situação socioeconômico dos pacientes, assim como o guia de prescrição médica, detalhando o nome do paciente e as necessidades específicas dele para que sejam atendidas. As doações são entregues uma vez por mês para cada paciente beneficiado cadastrado pelo voluntariado.

Além de cestas básicas o projeto também doa fraldas, medicamentos, travesseiros, brinquedos, cadeiras de rodas e kits de higiene (escova e pasta de dentes, sabonetes, etc.)

Funcionamento: de domingo a domingo, das 7h às 15h.

Local: Sede da Rede Feminina (próximo a entrada de pedestres).

Rendarte

Nesse projeto, o voluntariado oferece cursos de capacitação em artesanato (tricô, crochê, pintura e reciclagem), para pacientes e acompanhantes. O objetivo é que o público aprenda atividades que possam gerar renda.

Alguns dos produtos desenvolvidos são vendidos no local e o lucro revertido para a compra de novos materiais utilizados nos cursos.

Funcionamento: de domingo a domingo, 24h.

Local: Rendarte (ao lado da odontologia).

Chá e sopa

Para atender principalmente os que não possem recursos para alimentar-se, o projeto oferece diariamente, de forma gratuita, um lanche aos pacientes ambulatoriais e aos seus acompanhantes. Os insumos são disponibilizados pela Rede Feminina e produzidos pelo setor de nutrição do hospital.

Quando não conseguem as doações desses insumos, a própria Rede Feminina realiza a compra.

Funcionamento: _____
Local: Sede da Rede Feminina (próximo a entrada de pedestres)

Espaço Renascer

Local onde as mulheres renascem para a vida, através do resgate da autoestima. Esse trabalho tem mais de 40 anos e surgiu através do mastologista e cancerologista Dr. Esdras de Queiroz Marques e que em seguida foi encabeçada por Giorgina Moreira e Fátima Cabral.

No projeto é oferecido suporte de assistente social, apoio psicológico, atividades físicas, dança, jogral e comemoração das datas festivas. O objetivo é que as mulheres aprendem a amar seu corpo e ter mais qualidade de vida.

Esse espaço tem como objetivo reintegrar a mulher à sociedade de uma forma holística, tendo em vista a sua recuperação como um todo (psíquico, físico e social). É um atendimento prestado na grande maioria às mulheres mastectomizadas ou que passaram por outros tratamentos de câncer de mama, através de uma equipe multidisciplinar, composta de uma assistente social, psicóloga e educadora física.

Funcionamento: quinta-feira, das 8h às 11h.

Local: departamento de fisioterapia do HCP.

Casa de Mirella

A Casa de Mirella é o Centro de Apoio ao Paciente do Hospital de Câncer de Pernambuco, onde pacientes e acompanhantes vindos do interior e que não tinham condições financeiras de ficar no Recife são hospedados para realizar o tratamento no HCP.

Acolhimento humanizado, respeito, dignidade, carinho. Nesse local todos são tratados como pessoas que tem necessidades e precisam de cuidado. É oferecido dormida limpa, banho, refeições, atividades terapêuticas e recreativas, como jogos, dominó, dama, pintura e confecção artesanal.

Funcionamento: de domingo a domingo, 24h.

Local: R. Frei Afonso Maria, 357 – Amaro Branco, Olinda 

Confecção de perucas

Doado gratuitamente, o setor confecciona perucas para serem doados aos pacientes. Todo o trabalho é feito por costureiras voluntárias, com cabelos e demais insumos doados.

No local, para quem tiver interesse de cortar e doar o cabelo na hora, também é oferecido o serviço de corte gratuito.

Como doar cabelo?

Funcionamento: de domingo a domingo, 24h.

Local: Sede da Rede Feminina (próximo a entrada de pedestres).

Informações Sobre o Doador e Sua Doação