O câncer de ovário é considerado o mais letal dentre os cânceres ginecológicos. Por ser silencioso no seu estágio inicial, pode confundir mulheres. Geralmente é um tumor que acomete mulheres em fase posterior a menopausa e surge com o crescimento e multiplicação desordenada de diferentes células no órgão.
Ter idade superior a 50 anos
Histórico familiar de câncer de ovário
Obesidade
Ingestão de bebidas alcoólicas em excesso
Endometriose
Terapia de reposição hormonal
O uso de pílulas anticoncepcionais
Atenção: A informação existente neste site pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com o Serviço de Saúde.
- Aumento do volume abdominal / inchaço contínuo (não é o inchaço casual)
- Dificuldade de comer / sensação de plenitude
- Dor abdominal ou pélvica
- Necessidade urgente e frequente de urinar
Esse tipo de câncer costuma demorar para apresentar sintomas e não existem exames de rotina capazes de detectá-lo com precisão e de maneira precoce. Inclusive, é por ser difícil de detectar no começo que é o câncer ginecológico mais letal. A principal recomendação é a mulher entender o próprio corpo e estar atenta às mudanças na região, como: inchaço pélvico, sensação de bexiga cheia, prisão de ventre frequente, sangramento. Ao analisar esses sinais, deve-se procurar o médico. Fazer exames de rotina é indispensável, como Papanicolau, ultrassom transvaginal e exames de sangue.
A confirmação do diagnóstico é feita por meio de biópsia. Ela é realizada pelo médico que introduz uma agulha fina na pele até a área do tumor e retira uma amostra de tecido para ser analisada em laboratório.
Feito o diagnóstico, o médico discutirá com a paciente as opções de tratamento. Uma delas é a cirurgia, que pode ser realizada com a laparoscopia, nos casos iniciais, ou a cirurgia de retirada do ovário e tubas uterinas. A quimioterapia também é uma possibilidade de tratamento.