O câncer colorretal, também conhecido como câncer de cólon e reto ou de intestino, surge no intestino grosso, especificamente nas regiões do cólon, reto e ânus. Esse tipo de câncer tem maior incidência em pessoas acima dos 50 anos. Estudos do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que, para cada ano triênio de 2020-2022, devem surgir no Brasil 40.990 novos casos de câncer colorretal. Tanto entre homens quanto entre mulheres, com exceção do câncer de pele não melanoma, o câncer de cólon e reto é o segundo tipo mais frequente no país.
Para alertar sobre a importância da prevenção contra este tipo de tumor, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) apoia a campanha Março Azul Marinho, que também reforça a necessidade do diagnosticado precoce para maiores chances de cura. Os sinais de manifestação do câncer colorretal são: dores locais (no abdômen, pélvis ou reto), sangue nas fezes, constipação, diarreia, fezes finas, náusea, obstrução intestinal, anemia, fadiga, perda de apetite, perda de peso, entre outros.
O cirurgião oncológico do HCP, Dr. Mario Rino avisa: “Pessoas que apresentam doença inflamatória intestinal, como colite ulcerativa e doença de Crohn, com evolução de longa data, têm maiores chances de desenvolver câncer colorretal”. Outros fatores que contribuem para o aparecimento deste tipo de tumor são o histórico de pólipos adenomatosos – lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso –, o histórico pessoal ou familiar de câncer colorretal – ou seja, pessoas que já tiveram este tipo de câncer, mesmo que tenha sido tratado cirurgicamente, ou que possuem familiares que já foram diagnosticados com a doença.
Os demais fatores de risco que podem contribuir para o aparecimento da doença estão obesidade, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo e alimentação rica em carnes processadas. Além disso, este tipo de tumor apresenta maior incidência em pessoas de raça negra, de idade acima de 50 anos e em pessoas com síndromes hereditárias. “Cerca de 5% das pessoas que desenvolvem câncer colorretal herdaram mutações genéticas que causam a doença”, ressalta o cirurgião oncológico do HCP, Dr. Mario Rino.
Sobre o HCP: O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) é uma instituição privada e sem fins lucrativos, que se dedica ao diagnóstico e tratamento de pacientes oncológicos por meio do Sistema único de Saúde – SUS. Por ser uma instituição filantrópica, o HCP conta com doações contínuas de pessoas físicas e jurídicas para manter a qualidade no atendimento aos pacientes. Esses recursos são utilizados no custeio, na modernização do parque tecnológico e nas instalações físicas do hospital. Além disso, são direcionados para complementar o custo do tratamento dos pacientes. Saiba mais no site: www.hcp.org.br.