Há 75 anos, o voluntariado do HCP acolhe e cuida dos pacientes atendidos na instituição, oferecendo amor e suporte nas necessidades
Em 1945, um grupo de mulheres, lideradas por Esther Souto – considerada a primeira voluntária do Brasil –, se uniu com a missão de acolher e prestar assistência a pessoas hospitalizadas, ocasião em que descobriram que pacientes com câncer eram os que mais careciam de amparo. Assim, sob os pilares de humanização, amor e empatia, foi plantada a semente do que viria a ser o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP).
Foto: voluntárias fundadoras do HCP
Hoje, é impossível lembrar-se do HCP sem associá-lo ao trabalho que é realizado pela Rede Feminina de Combate ao Câncer de Pernambuco. São mais de 300 voluntárias e voluntários de jaleco rosa que circulam, diariamente, pelas dependências do hospital sempre em prontidão para atender às necessidades dos pacientes e familiares antes, durante e depois do tratamento. “São pessoas comprometidas com o social, com o bem-estar dos pacientes, que acreditam em Deus e que estão no HCP em missão. As voluntárias da rede feminina são missionárias que fazem o possível, com muita dedicação e amor em ajudar o próximo, para tentar amenizar o sofrimento dos pacientes que precisam”, explica a presidente da Rede Feminina, Maria da Paz.
Doses diárias de carinho através de projetos sociais – confecção de perucas, oficinas de artesanatos, assistência espiritual, distribuição diária de chá e sopa, entre outras ações –, doações de insumos alimentares e de higiene, moradia temporária aos pacientes vindos do interior – através da casa de Mirella – e, claro, abraços que confortam e mãos que acalentam resumem o trabalho da Rede Feminina no HCP. “O voluntariado é uma missão”, explica da Paz.
Para ser voluntário no HCP, o interessado deve ligar para o número (81) 3217-8236