O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) abriu suas portas para receber dois médicos representantes do Hospital St. Jude, um dos mais importantes centros de referência do mundo quando o assunto é câncer infantil. Os oncologistas pediátricos do HCP, Tadeu Calheiros e Virgínia Almeida, foram os responsáveis pela apresentação do setor de Oncologia Pediátrica do HCP para o vice-presidente executivo do St. Jude, Carlos Rodriguez-Galindo, e para a diretora Regional para a América Latina da instituição, Monika Metzger. A visita ocorreu na tarde da última segunda-feira (10).
O Saint Jude Children’s Research Hospital (Hospital de Pesquisa Infantil Saint Jude, em português) é uma instituição filantrópica localizada em Memphis, nos Estados Unidos. Além de desenvolver pesquisas e realizar tratamentos de pacientes com câncer infantil, a instituição também desenvolve programas de parcerias com outros hospitais, com o objetivo de aprimorar o tratamento de crianças com câncer. Hoje, as parcerias do St. Jude conseguem atingir cerca de 2,4% da população infantil com câncer no mundo, mas a expectativa é de aumentar essa participação para 30%.
De acordo com Monika Metzger, a visita teve como principal objetivo entender a atual situação do tratamento do câncer infantil em Pernambuco. “O que identificamos no HCP é que ele tem um potencial muito grande, especialmente em sarcomas. Seria importante que ele fosse reconhecido como centro de excelência para o tratamento de crianças com esses tumores”, opinou. Além do HCP, eles também visitaram o Real Hospital Português e o Hospital Universitário Oswaldo Cruz.
Para dr. Tadeu Calheiros, o objetivo principal do St. Jude é garantir que todas as crianças tenham maiores oportunidades no combate ao câncer infantil. Em Pernambuco, por exemplo, eles desenvolvem um trabalho junto ao IMIP há mais de dez anos. “Além de termos tido a honra da visita, também foi possível apresentar o nosso trabalho e trocar experiências sobre o tratamento do câncer infantil. Essa troca de conhecimentos pode originar parcerias futuras para o hospital, além de trazer investimentos em infraestrutura e desenvolvimento ainda maior de recursos humanos”, ponderou o pediatra.