No Brasil e no mundo inteiro, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres. Para 2016, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) estima que aproximadamente 58 mil novos casos da doença serão registrados no país. Esse tipo de câncer é o mais presente nas mulheres das regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Centro Oeste, após o câncer de pele não melanoma.
Diante desses dados, percebemos a necessidade constante de informar as mulheres sobre a doença, assim como a importância do diagnóstico precoce e o que pode ser feito para preveni-la. Porém, durante os meses de outubro, é dado um foco maior nessas informações, pois o mundo inteiro se mobiliza para alertar a população sobre o câncer de mama, no chamado Outubro Rosa. Essa mobilização mundial começou na década de 1990, nos Estados Unidos. Em 2008, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA) trouxe o movimento para o Brasil.
Esse ano, o Hospital de Câncer de Pernambuco desenvolveu uma campanha que visa despertar a consciência de que o cuidado com o corpo deve ser constante, ou seja, a mulher não precisa esperar apenas o mês de outubro para se cuidar. Manter uma alimentação saudável, não fumar, não ingerir bebida alcoólica e praticar exercícios físicos contribuem para a diminuição dos riscos de desenvolver a doença.
Além dos cuidados citados acima, é fundamental que os exames de prevenção sejam realizados regularmente, pois a detecção precoce do câncer de mama é fator determinante para um bom prognóstico. Quando a doença é descoberta no início, as chances de cura podem chegar até a 95%.
O exame mais importante para o diagnóstico é a mamografia, que pode detectar tumores e nódulos menores que um centímetro. As mulheres com mais de 40 anos devem realizar a mamografia anualmente. Porém, se no intervalo entre os exames a mulher sentir algum caroço nas mamas ou axilas, apresentar descarga papilar (saída de secreção líquida, sanguinolenta ou transparente) ou perceber que algo nas mamas está diferente, deve procurar um médico imediatamente.
As mulheres que estiverem no grupo de fatores de risco precisam informar o médico a fim de ter um acompanhamento direcionado. Os fatores de risco são: histórico familiar de câncer de mama e ovário, ingestão regular de álcool, alteração genética, menarca (primeira menstruação) antes dos 11 anos, menopausa após os 55 anos, obesidade, sedentarismo, exposição frequente a radiações ionizantes (raios-x) e terapias hormonais, entre outros.
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