Duzentos e oitenta e sete. Foi esse o número exato de pacientes atendidos em dois mutirões que aconteceram, num único final de semana, e de forma simultânea, no Hospital da Mulher do Recife, no Curado, e na UPA-E do Arruda. Enquanto no seu mutirão, o HMR realizou pequenas cirurgias dermatológicas, o mutirão da UPAE do Arruda atendeu pacientes para consultas de Ortopedia.
O secretário de Saúde do Recife, Jaílson Correia, acompanhou a realização destes dois mutirões, ao lado de Filipe Bitu, superintendente executivo da OS Hospital de Câncer de Pernambuco, que administra as duas unidades de saúde, e de Adriana Bezerra, diretora da UPA-E do Arruda. “A lógica dos mutirões é a concentração dos atendimentos para acelerar o diagnóstico e a oferta de tratamento. Focamos, principalmente, nos procedimentos em que a fila de espera é maior”, explica o secretário Jailson Correia.
No Hospital da Mulher do Recife, no Curado, em dois dias, o mutirão atendeu 157 pacientes, que foram submetidos a pequenas cirurgias dermatológicas para retirada de cistos, sinais e lipomas – pequenos tumores benignos. Cerca de 30 profissionais participaram da ação no HMR, entre assistentes sociais, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. O mutirão transcorreu normalmente e todos os pacientes tiveram alta no mesmo dia.
Já na UPA-E do Arruda, o mutirão foi realizado em parceria com a SBOT (Sociedade Brasileira de Traumato-Ortopedia). 130 pacientes foram atendidos por 25 ortopedistas de diversas especialidades: joelho, ombro, pé, coluna e mão; além de ortopedista especialista em Pediatria. A equipe foi composta também por técnicos de enfermagem, de radiologia e de imobilização, além de enfermeiros e pessoal administrativo. “São procedimentos simples, mas se não tivessem sido resolvidos agora, no futuro, esses pacientes poderiam sofrer problemas mais sérios”, lembra o superintendente executivo do HCP, Filipe Bitu.
“O paciente já sai daqui com toda a linha de cuidados garantida”, esclarece Adriana Bezerra, diretora da UPA-E do Arruda. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a costureira Maria de Fátima da Silva, moradora de Nova Descoberta, que sofre com artrose no joelho. “Sinto muitas dores e inchaço. Estava à espera de uma consulta há vários meses. Hoje, fui muito bem atendida e já saio daqui com encaminhamento para fisioterapia”, afirmou.
A UPA-E do Arruda e o Hospital da Mulher do Recife estão sob gestão do Hospital de Câncer de Pernambuco. A UPA-E foi construída pelo Governo do Estado e repassada para administração do Recife. O HMR é uma unidade da Prefeitura do Recife.