Era maio de 2014 quando a cabeleireira Silene Dahmen entrava pela primeira vez no Hospital de Câncer de Pernambuco como voluntária. A motivação veio de uma reportagem televisiva sobre uma paciente em quimioterapia que sofria muito por não ter mais os cabelos. Aquilo tocou Silene de tal forma que foi inevitável: Uma semana depois, varando madrugadas, aprendeu – sozinha – a confeccionar sua primeira peruca. A primeira de muitas.
No início do projeto das perucas, não tinha tanta gente para produzir e foi preciso criar oficinas para multiplicar. Ela própria faz questão de passar adiante sua técnica, ainda mais por se tratar do auxílio emocional ao paciente com câncer e ferramenta de autoestima. Mas, para aprender a técnica, há uma condição bastante justa: ficar pelo menos um ano como voluntário do grupo de perucas. Hoje, são 15 pessoas que se reúnem às quartas-feiras pelas manhãs para cortar cabelos, separar mechas, costurar e entregar as perucas às pacientes.
Além disso, conquistou a gratidão de cerca de 260 pessoas com câncer que já receberam a peruca durante o tratamento. Um motivo de muito orgulho para o Hospital de Câncer. Para o ano que vem, Silene quer aumentar a turma, receber mais doações e produzir ainda mais perucas. Se você tiver interesse em participar, basta procurar a Rede Feminina no (81) 3217-8236.
Doações que podem ser feitas:
Linha de nylon ou de costura
Alfinete
Tesoura de cabelo e tesoura de desfiar
Máquina de costura
Agulha de máquina
Cabeça de treino (isopor)