Voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer inauguraram no início do ano uma nova ação para os pacientes. Trata-se da Oficina de Crochê, que será realizada todas as manhãs das segundas-feiras, a partir das 9h. O objetivo é que as voluntárias visitem as enfermarias a fim de transmitir a arte do crochê para pacientes e acompanhantes. Todo o material utilizado durante a oficina é fruto de doações.
Elizabete Ribeiro, uma angolana que mora no Brasil desde 1976, é a responsável
pelas visitas às enfermarias. Apesar de ajudar o HCP há mais de 20 anos, há dois se tornou voluntária no artesanato. Seu trabalho se destaca também com pacientes laringectomizados, que recebem paninhos bordados por ela para cobrir a área do pescoço.
“Toda segunda-feira eu reúno as outras voluntárias e vamos até às enfermarias, onde crochê”, conta ela. A base da feitura é uma correntinha que também serve para criar colares e pulseiras, o que viabiliza um produto final mais rápido. São, pelo menos, sete pessoas beneficiadas com a ação a cada semana, entre acompanhantes e pacientes, com grande aceitação. “Me sinto muito feliz. Quando terminam eles me abraçam porque é uma oportunidade de distração, uma terapia para quem está, muitas vezes, sem fazer nada no quarto”, explica.
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